terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Livre-se das dívidas primeiro, invista depois.

Dando continuidade aos "segredos da riqueza", venho falar de um assunto que é considerado "óbvio" pela maioria, mas mesmo por esses em muitos casos não é aplicado.

"Livre-se das dívidas primeiro, invista depois", não é um princípio, é uma verdade, já que na maioria das vezes os juros que você paga em suas dívidas é maior do que o recebido com investimentos.

Há opções de financiamentos de baixo custo, como o imobiliário, que oferecem uma taxa de juros relativamente mais baixa que a de qualquer outro tipo de financiamento, visto que há garantia física apreciável (imóvel). Com um custo de 15% por exemplo, é mais ou menos o rendimento bruto de algumas aplicações financeiras, como CDBs de bancos médio e próximas a rentabilidade bruta de títulos no tesouro direto. Mas considere outras fontes de empréstimos, será que valeria a pena poupar valores hoje e postergar o pagamento de dívidas?

Tome por exemplo o famoso cheque "especial". A despeito do nome, esse crédito não é especial já que muitos têm hoje em dia, além disso muitos ainda incorporam o valor ao salário, tornando seu orçamento um círculo vicioso, visto que você passará a pagar juros mensais no limite, que são crescentes, com dificuldade de sair. As taxas de juros dessa modalidade facilmente ultrapassam 15% ao mês, ou seja, a mesma taxa de um financiamento imobiliário ao ano. Considero tarefa quase impossível ter esse rendimento todo mês, portanto é difícil considerar pegar dinheiro emprestado para investir.

Outras modalidades como cartão de crédito possuem taxas ainda maiores em alguns casos portanto nunca deixe de pagar o valor total, faça um esforço, adie compras mas nunca desorganize seu orçamento para antecipar algo quando você não tem certeza se poderá pagar. O cartão de crédito é um ótimo aliado enquanto podemos pagar, e um inimigo muito potente quando deixamos de cumprir com nossas obrigações.

Portanto a minha recomendação é: livre-se de toda e qualquer dívida primeiro, invista depois com a folga no orçamento. Mas isso é muito difícil de conseguir pela maioria por um motivo: substituem uma dívida por outra e esse é um grande perigo, então, se você sabe que não vai conseguir, tente poupar pelo menos 20% dos seus rendimentos, se você não consegue isso agora, comece com 5%, vá aumentando 5% a cada mês. Ainda é muito? comece com 1% e vá aumentando mais 1% a cada mês, mas não deixe de criar o hábito de poupar a partir do pouco e então quando você tiver mais será praticamente automático, então faça pequenas aplicações com esses valores mensalmente,  e evite mexer nesse dinheiro ao máximo para que ele continue a render. Minha previsão é que você consiga enriquecer em alguns anos, se aplicar as dicas que eu lhe dei nesses dois posts.

Se você tiver dúvidas, sugestões, reclamações, elogios, criticas, etc. Não hesite em escrever, responderei com prazer. Caso você queira sugerir um assunto também posso analisar e escrever sobre.

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