quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Enriquecendo com a inflação

Um dos maiores problemas financeiros que existe é a inflação. Termo bastante popular, mas com consequências nem sempre conhecidas pelo grande público. A inflação corrói o valor do dinheiro, pois representa o aumento dos preços. Dessa maneira, R$ 1000,00 em 1º de Janeiro
 valem o equivalente, ou seja compram o equivalente, a R$ R$ 950,00 em 31 de dezembro, com uma inflação de 5%, grosso modo é claro.
Com esse simples exemplo, você pode ver que para manter o poder de compra dos R$ 1.000,00, você precisa de um rendimento mínimo de 5% ao ano, o que não é difícil de conseguir, muito embora a inflação no Brasil esteja acima de 6,5% com preços represados (Gasolina, Diesel e Energia Elétrica, que possuem um grande impacto econômico geral) o que exigem investimentos com rentabilidade maior de maneira a proteger-nos desses períodos.
O recomendável para proteção patrimonial é um título público (menor grau de risco dentro do país) que podem ser pré ou pós fixados (serão explicados em outro post) ou CDB’s, de grandes bancos, de preferência, que remuneram a uma taxa indexada ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário) para fugir do fantasma da inflação, ou ações de empresas cujos setores possuem proteção contra a inflação (Infraestrutura, energia elétrica e saneamento, por exemplo). Recomendaria, no entanto, exposições a títulos públicos pós fixados (com a expectativa de elevação dos juros) com vencimentos curtos e se você preferir um rendimento constante e longo, um pré-fixado com proteção a inflação.
Infelizmente muitos de nós não podemos depender de caríssimas consultorias ou relatórios de ações de corretoras que muitas vezes são parciais ou incompletos (recomenda-se uma ação “quente” quando o interesse da corretora é outro...aumentar seu volume operacional e desovar as ações de um grande cliente, por exemplo). Então qual é a solução? Estude empresas ou então pague alguém para fazê-lo. Aqui no Brasil não é barato consultorias especializadas em investimentos, mas no nosso cenário atual temos enormes discrepâncias em bolsa, por exemplo, como VALE5 que é a maior produtora de minério de ferro do mundo e está extremamente barata em relação ao seu cenário futuro (horizonte de longo prazo, sempre), com um dividendo anual relativamente bom de 5% mais o potencial de crescimento da empresa. Outra empresa com potencial (de dividendos, para quem gosta de pinga-pinga e segurança) é ALUP11 que é uma transmissora de energia e tende a ser menos afetada com um possível racionamento. Sendo assim não é tão difícil encontrar formas baratas de se expor em bolsa e se dar bem com um risco menor, afinal a probabilidade de quebra de qualquer uma dessas empresas é bastante remota.
Siga as dicas por sua conta e risco. Indiquei opções de investimento muito boas em termos de rendimento, mas temos outras oportunidades que também são muito interessantes no mercado e em breve posso indicá-las para quem se mostrar interessado. Mais informações comente ou entre em contato para conversarmos, sinta-se a vontade para criticar, elogiar ou discutir, construtivamente é claro, e sugestões são sempre muito bem vindas.

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